Dando
continuidade ao projeto do Segundo Simpósio Saad com o tema relacionado a
Segunda Guerra Mundial, foi realizada uma entrevista com a professora doutora
Rachel Abdala, que também participou do evento ano passado e que novamente esse
ano, estará presente.
O simpósio no ano passado teve como
tema ao dar Ditadura Militar no Brasil, e Rachel Abdala participou no dia do
evento dando uma palestra, explicando sobre o assunto e como ele é importante
para a sociedade brasileira, ao mostrar fatos e contar histórias sobre esse
período na História do Brasil para que as pessoas que estavam presentes
pudessem obter conhecimento desse assunto tão marcante na História brasileira.
Quando lhe foi perguntado como tinha
sido essa experiência em participar do Simpósio Saad 2014, ela disse que
apreciou muito a ideia desse evento, onde os professores que têm conhecimento
acerca do tema escolhido puderam expor o que sabiam, mostrando os
acontecimentos históricos do período da História brasileira em questão, e
também de apresentar seu ponto de vista. Drª. Rachel disse que ficou
impressionada com a atenção das pessoas que lá estavam, no dia do evento, e que
percebeu um grande interesse e uma enorme seriedade por parte dos espectadores,
e que segundo ela, estavam todos querendo ouvi-la. Isso foi, para ela, algo
extremamente gratificante e prazeroso, visto que o Simpósio foi realizado no
Dia dos Professores e que para ela, foi o maior presente que lhe poderia ter
sido dado. A disposição, a compenetração, a boa articulação do grupo que estava
organizando o evento (os próprios alunos do Ensino Médio, junto aos
professores) realmente foram pontos fortes no decorrer do Simpósio, para a
professora.
Para este ano, Segundo Guerra Mundial:
Histórias Passadas, Problemas Presentes, Rachel Abdala também participará,
porém como expectadora e colaboradora. Segundo a doutora, esse tema é
extremamente importante e valioso de ser discutido, pois atrai uma grande
atenção das pessoas, por ser um tema polêmico e impactante, já que mexe com
assuntos econômicos, culturais e morais, e que claro, gerou um grande trauma,
não só a Alemanha e os países na Europa, sofreram os impactos e as mudanças
deste acontecimento, eles podem ser vistos e percebidos por todo o mundo, inclusive
o Brasil.
Segundo a professora, para a discussão
do tema deste ano, é extremamente valioso a utilização da fotografia. Essa
questão deve ser trabalhada minuciosamente, já que a foto em si traz apenas uma
visão e uma faceta de um acontecimento, aquilo que mais convém a pessoa que
está produzindo. E principalmente durante esse período da Segunda Guerra
Mundial, a figura de Hitler foi muito trabalhada e, majoritariamente, feito
como um vilão. E para a Doutora Rachel, o papel do historiador não é de rotular
Hitler, e sim de tomar conhecimento de quais eram seus motivos para se tornar o
poderoso líder que se regressou. É também muito importante explicar algumas
fotografias que foram montadas para passar uma ideia, "ordenar" o
ângulo da foto, para que se possa entender de maneira satisfatória o
acontecimento retratado.
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